A Peabiru Produtos da Floresta trabalha com agricultores familiares associados que colhem o mel de abelhas sem ferrão. O mel vem de diversas localidades do Pará, Amazonas e Amapá, muitas delas bastante remotas.  Na safra de 2019, o mel veio de quatro municípios: Almeirim e Curuçá, no Pará; e Barreirinha e Itapiranga, no Amazonas.

 

Os méis se originam de diversas fisionomias da vegetação amazônica: várzeas, matas de igapó, terras firmes, manguezais, campos, charcos e capinzais. Além de ser produzido por diferentes espécies de abelhas sem ferrão da Amazônia.
 

Entre os grupos produtores há diferentes povos e comunidades tradicionais. Assim, o mel das abelhas sem ferrão da empresa Peabiru Produtos da Floresta tem a diversidade sociocultural de produtores e a diversidade ambiental da vegetação, de flores e de espécies de abelhas. Cada lote de nosso mel é um ativo único da sociobiodiversidade brasileira.

Conheça os territórios produtores.


Monte Alegre, Pará
 

As Famílias Meliponicultoras de Monte Alegre/PA são tradicionalmente agropecuaristas de subsistência e pescadores. Moram em pequenos sítios, casas isoladas ou nas sedes das comunidades no entorno do Parque Estadual de Monte Alegre, conhecido mundialmente por suas cavernas e pinturas rupestres. As abelhas nativas coletam o néctar em um ambiente de florestas de terra firme, matas de cerrado montanhoso e extensas áreas de mata alagada. O Mel produzido em Monte Alegre é da espécie Melipona compressipes (Uruçu cinzenta) com características sensoriais de mel escuro, de coloração palha, com acidez pronunciada, frutado e cítrico.



 

Curuçá, Pará
 

As famílias meliponicultoras de Curuçá/PA são tradicionalmente agricultores e criadores de pequenos animais para subsistência. Moram em casas isoladas às margens de estradas locais. Curuçá tem lindas praias litorâneas e é cercada por grandes manguezais que garantem caranguejos e outros frutos do mar para a subsistência e comercialização. As abelhas nativas coletam o néctar em uma área de floresta caracterizada por vastos manguezais, floresta secundária (capoeira antiga) e manchas de floresta nativa. O mel produzido em Curuçá é da espécie Melipona rufiventris (Uruçu amarela) com características sensoriais de Mel claro, de coloração palha, frutado e com presença marcante de resinas vegetais.




Almeirim, Pará
 

As famílias meliponicultoras de Almeirim/PA são tradicionalmente agropecuaristas de subsistência e pescadores. Moram em comunidades às margens do rio Amazonas que oferece uma abundância de peixes. As abelhas nativas coletam o néctar em uma área de campos gerais, floresta de várzea e floresta nativa de terra firme. Os méis produzidos em Almeirim são das espécies Melipona compressipes (Uruçu cinzenta) e Melipona rufiventris (Uruçu amarela) com características sensoriais de Mel suave, de coloração palha ao dourado, levemente frutado e com notas de especiaria.

 

Itapiranga, Amazonas
 

As famílias meliponicultoras de Itapiranga/AM são tradicionalmente agricultores de subsistência e pescadores. Moram em comunidades às margens de grandes lagos do rio Amazonas que oferecem uma abundância de peixes. As abelhas nativas coletam o néctar em áreas alagadas e floresta nativa de terra firme. O Mel produzido em Itapiranga é da espécie Melipona seminigra (Jupará), a abelha nativa mais produtiva da Amazônia, com características sensoriais de mel claro, de coloração palha, com acidez pronunciada, frutado e cítrico.




Cametá do Ramos, Barreirinha, Amazonas
 

As famílias meliponicultoras do Distrito de Cametá do Ramos no Município de Barreirinha/AM são tradicionalmente agricultores de subsistência e pescadores. Moram na comunidade de Cametá às margens do Paraná do Ramos. As abelhas nativas coletam o néctar em áreas alagadas e de floresta nativa de terra firme. O mel produzido em Cametá é da espécie Melipona compressipes (Uruçu cinzenta) com características sensoriais de Mel claro, de coloração palha, com notas de vegetal úmido e com presença marcante de especiarias.